quarta-feira, 16 de maio de 2018

II Fórum Paranaense das Favelas - 2018

O Fórum Paranaense das Favelas - FPF surgiu em 2017 com a função de identificar, incentivar á conexão entre os coletivos urbanos, rurais lideranças comunitárias, gestores sociais, empreendedores, ativistas e outros grupos interessados pensar seus territórios e ideologias. Idealizado pela Agência Social Labuta, primeiro selo social de inovação comunitária com fins empreendedorismos social do Estado do Paraná. A Labuta nasceu da necessidade de uma identidade visual paranaense focado no desenvolvimento das favelas. Tem por objetivo: Fomentando, fortalecer e promovendo novas oportunidades de empreendedorismo, em especial o empreendedorismo social. E tem por missão: Elaborar e contribuir na formulação de projetos sociais voltados para a superação das desigualdades sociais, em favelas. Desta forma, o FPF é o primeiro evento á discutir as favelas no Estado do Paraná e proporciona não só os moradores desses territórios, mas á toda comunidade reflexões á certa das favelas. Promovendo visibilidade e objetivando soluções não só no que tange os desafios de sustentabilidade, mas, á discussões do crescente índice de favelas no Estado.  Enfim, no Estado do Paraná das 399 cidades, em 189 municípios existem favelas o que representa 47,3% do montante total. São 217,2 mil pessoas, sendo que do total de favelas, 65,6% estão em Curitiba, que concentra 126 delas. São 162,6 mil pessoas. Esse triste registro numérico nos coloca na sexta posição entre os estados brasileiros que mais apresentam favelas, mocambos, palafitas ou similares, excetuando-se o Distrito Federal.
O índice fica acima da média nacional, que é de 33%, ou seja, dos 5.564 municípios do País, 1.837 convivem com bolsões de pobreza. Na frente do Paraná estão Pará, Rio de Janeiro, Amazonas, Pernambuco e Espírito Santo (veja tabela). O indicador faz parte da Pesquisa de Informações Municipais (Munic), divulgada ontem pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Para isto é necessário discutir e divulgar as boas práticas locais, regionais, nacionais e internacionais que sejam inspiradoras para desenvolvimento de ações que promovam soluções econômicas, social, cultural, esportiva e outras. E para isto á organização convidou seis pessoas para refletiremos com os participantes sobre conceitos e iniciativas comunitárias, desenvolvidas pelos convidados. Ações coletivas de sustentabilidade que promovam não só á cidadania, mas o desenvolvimento econômico das comunidades, "que tragam a vida e não a morte".  Partindo do contexto juventude, ou melhor, do texto: E esse futuro que nunca chega? http://www.gazetadopovo.com.br/opiniao/artigos/e-esse-futuro-que-nunca-chega-716u2cj9wu6rw6lu8wqlywz05 publicado na Gazeta do Povo em Curitiba, por José Antonio C. Jardim (02/05/2017). No entanto, de forma direta todas as explanações destacou a importância da informação pulverizada para transformação social a fim de gerar maior resiliência.
Na ocasião falou Célio Jamaica “Articulador social, produtor cultural, escritor e poeta”; Edson Parolin “Ativista comunitários com experiência em habitação”; Regina De C. Guimarães “Presidente do Sitravest / discussões e análise territorial”; Dirce Santos “Assessora parlamentar e ativista afro-brasileira”; Rayse Santos “Advogada”; Luis De Souza Lelis “jovem liderança do Programa RenovaBr” / Acreditamos que ao por diferentes visões e explanações conjuntas fazemos com que possamos ampliar as nossas ações, traçar diagnósticos local e recriar possíveis novos meios de avanços em parceria com poder público, iniciativa privada e do terceiro setor. E o compartilhar mútuo de conteúdos diversos e de saberes diferenciados nos proporciona qualificarmos para os demais encontros, ou seja, nos grupos de trabalhos – GTs produzindo conteúdos precisos, capaz de apontar as áreas onde podemos fazer acordos, quais sejam necessários com setor público, setor privado, setor de pesquisa, terceiro setor, comunitário e redes coletivas nacionais ou internacionais. Conceito do Painel/mesa, é que as favelas são territórios exemplares da luta pela vida, plenas de criatividade, inovação econômica local e de outros valores múltiplo que nossa sociedade tanto almeja. E é necessário provocarmos ás reflexões permanente não só sobre a sustentabilidade, mas descortinar as névoas segregacionistas que embaçam os olhares de fora para á população, pois estamos falando de 217,2 mil pessoas, sendo que do total de favelas, 65,6% estão em Curitiba, que concentra 126 delas. São 162,6 mil pessoas que vivem nestes locais, superando estigmas. 





(Equipe de produção: Nilton, Francês Isaac)








E-mail: contato.cufaparana@gmail.com

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