terça-feira, 22 de maio de 2018

Desenvolvendo Parcerias Sociais Sustentáveis


O desenvolvimento de parcerias sociais sustentáveis indica que é preciso constantemente construir projetos junto com outros parceiros ou potenciais parceiros. Porém, á correria diária e outros afazeres nos impedem de buscar parceiros que já tenham uma longa experiência em ações sociais. Pensando em uma ferramenta que possibilitasse á aproximação entre os mais diversos empreendedores social é que criamos a LABUTA, primeiro selo social de inovação comunitária com fins de fomentar o empreendedorismo social. O selo nasceu da necessidade de uma identidade visual paranaense focado nos territórios periféricos. Tem por objetivo central fomentando, fortalecer e promovendo novas oportunidades entre os coletivos. E, tem como missão a elaboração de conceitos, metodologias, projetos, programas e práticas que contribuam na formulação e avaliação de políticas públicas voltadas para a superação das desigualdades sociais, em favelas. É composta por uma equipe multidisciplinar, juntos visam discutir novas oportunidades e soluções, reunir empreendedores sociais que queiram inovar em qualquer área e ramo de atividade sócio-comunitária ou que procuram desenvolver novos modelos de negócios escaláveis e que seja repetível em outras favelas. Bons resultados têm absorvido das parcerias, citamos com a Secretaria de Esportes de  Loanda. Na oportunidade iniciamos escolinha de Futsal da Cufa, visando à promoção da integração social e esportiva aos alunos dos polos do projeto. Com fins de ampliar á integração e socialização no ultimo dia 11 de maio, realizamos o amistoso entre Loanda e São Pedro do Paraná. O projeto vem criando oportunidades para que crianças e adolescentes em situação de vulnerabilidade social Contudo, o impacto dessa parceria se perpetua para toda uma vida, fortalecimento autoestima dos alunos através do futsal.



E-mail: contato.cufaparana@gmail.com


quarta-feira, 16 de maio de 2018

O graffiti, arte e inclusão social


O graffiti tornou-se uma das principais ferramentas na inclusão social, em especial juntos aos jovens nas favelas. Nesses territórios os artistas passaram expressar através da arte urbana parte das suas indignações ao que tange á realidade de abandono, reformulam e executam projetos nesses espaços propondo uma nova dinâmica inclusiva aos jovens alunos. Desta forma, contempla diretamente o tempo ocioso dos mesmos coibindo á imigração para a criminalidade. Enfim, não é novidade que no Estado do Paraná, das 399 cidades em 189 municípios, existem favelas o que representa 47,3% do montante total. São 217,2 mil pessoas, sendo que do total de favelas, 65,6% estão em Curitiba, que concentra 126 delas. São 162,6 mil pessoas. Esse triste registro numérico nos coloca na sexta posição entre os estados brasileiros que mais apresentam favelas, mocambos, palafitas ou similares, excetuando-se o Distrito Federal. E o graffiti passou a ser em muitas dessas favelas á única ação cultural inclusiva e na maioria subsidiada pelo próprio artista ou pelo terceiro setor. Contudo, não é novidade que as ditas políticas públicas não contemplam de forma nivelada e plausível todo o individuo, em especial os que moram em favelas ou periferias, pois, segundo dados á uma crescente em relação aos territórios e as demandas existentes.
No entanto, é de extrema importância á reestruturação das políticas públicas existentes. “E para isto devemos provocar constantemente ás autoridades para juntos refletirmos sobre á sustentabilidade econômica, segurança, saúde e educação nas favelas, mas atentarmos também á aplicabilidade das políticas públicas de cunho esportivo, cultural e outras, pois estas são de suma importância para a inclusão social dos jovens” – afirma José Antonio C. Jardim. Nota-se que estas instancias socioculturais por meio do terceiro setor tem desenvolvido no Brasil um papel fundamental nas favelas, suprindo uma carência imensurável em relação às políticas públicas e desde meados do século passado as ações desenvolvidas vêm ganhando notoriedade. Desta forma, de igual forma através do grafiteiro Francês Ramalho, Coord. da Cufa Curitiba, idealizamos uma agenda circulatória na favelas da capital paranaenses. Está idealizada pelo Selo Social Labuta, com objetivo de desenvolver ações coletivas de sustentabilidade, culturais, esportivas e outras, mas que promovam não só á cidadania, mas o desenvolvimento econômico das comunidades.  
Além de que o projeto cultural contribui para a revitalização de espaços pouco valorizados da capital curitibana e as artes viram vitrines para os moradores, transformando a comunidade em galeria de arte a céu aberto.








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II Fórum Paranaense das Favelas - 2018

O Fórum Paranaense das Favelas - FPF surgiu em 2017 com a função de identificar, incentivar á conexão entre os coletivos urbanos, rurais lideranças comunitárias, gestores sociais, empreendedores, ativistas e outros grupos interessados pensar seus territórios e ideologias. Idealizado pela Agência Social Labuta, primeiro selo social de inovação comunitária com fins empreendedorismos social do Estado do Paraná. A Labuta nasceu da necessidade de uma identidade visual paranaense focado no desenvolvimento das favelas. Tem por objetivo: Fomentando, fortalecer e promovendo novas oportunidades de empreendedorismo, em especial o empreendedorismo social. E tem por missão: Elaborar e contribuir na formulação de projetos sociais voltados para a superação das desigualdades sociais, em favelas. Desta forma, o FPF é o primeiro evento á discutir as favelas no Estado do Paraná e proporciona não só os moradores desses territórios, mas á toda comunidade reflexões á certa das favelas. Promovendo visibilidade e objetivando soluções não só no que tange os desafios de sustentabilidade, mas, á discussões do crescente índice de favelas no Estado.  Enfim, no Estado do Paraná das 399 cidades, em 189 municípios existem favelas o que representa 47,3% do montante total. São 217,2 mil pessoas, sendo que do total de favelas, 65,6% estão em Curitiba, que concentra 126 delas. São 162,6 mil pessoas. Esse triste registro numérico nos coloca na sexta posição entre os estados brasileiros que mais apresentam favelas, mocambos, palafitas ou similares, excetuando-se o Distrito Federal.
O índice fica acima da média nacional, que é de 33%, ou seja, dos 5.564 municípios do País, 1.837 convivem com bolsões de pobreza. Na frente do Paraná estão Pará, Rio de Janeiro, Amazonas, Pernambuco e Espírito Santo (veja tabela). O indicador faz parte da Pesquisa de Informações Municipais (Munic), divulgada ontem pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Para isto é necessário discutir e divulgar as boas práticas locais, regionais, nacionais e internacionais que sejam inspiradoras para desenvolvimento de ações que promovam soluções econômicas, social, cultural, esportiva e outras. E para isto á organização convidou seis pessoas para refletiremos com os participantes sobre conceitos e iniciativas comunitárias, desenvolvidas pelos convidados. Ações coletivas de sustentabilidade que promovam não só á cidadania, mas o desenvolvimento econômico das comunidades, "que tragam a vida e não a morte".  Partindo do contexto juventude, ou melhor, do texto: E esse futuro que nunca chega? http://www.gazetadopovo.com.br/opiniao/artigos/e-esse-futuro-que-nunca-chega-716u2cj9wu6rw6lu8wqlywz05 publicado na Gazeta do Povo em Curitiba, por José Antonio C. Jardim (02/05/2017). No entanto, de forma direta todas as explanações destacou a importância da informação pulverizada para transformação social a fim de gerar maior resiliência.
Na ocasião falou Célio Jamaica “Articulador social, produtor cultural, escritor e poeta”; Edson Parolin “Ativista comunitários com experiência em habitação”; Regina De C. Guimarães “Presidente do Sitravest / discussões e análise territorial”; Dirce Santos “Assessora parlamentar e ativista afro-brasileira”; Rayse Santos “Advogada”; Luis De Souza Lelis “jovem liderança do Programa RenovaBr” / Acreditamos que ao por diferentes visões e explanações conjuntas fazemos com que possamos ampliar as nossas ações, traçar diagnósticos local e recriar possíveis novos meios de avanços em parceria com poder público, iniciativa privada e do terceiro setor. E o compartilhar mútuo de conteúdos diversos e de saberes diferenciados nos proporciona qualificarmos para os demais encontros, ou seja, nos grupos de trabalhos – GTs produzindo conteúdos precisos, capaz de apontar as áreas onde podemos fazer acordos, quais sejam necessários com setor público, setor privado, setor de pesquisa, terceiro setor, comunitário e redes coletivas nacionais ou internacionais. Conceito do Painel/mesa, é que as favelas são territórios exemplares da luta pela vida, plenas de criatividade, inovação econômica local e de outros valores múltiplo que nossa sociedade tanto almeja. E é necessário provocarmos ás reflexões permanente não só sobre a sustentabilidade, mas descortinar as névoas segregacionistas que embaçam os olhares de fora para á população, pois estamos falando de 217,2 mil pessoas, sendo que do total de favelas, 65,6% estão em Curitiba, que concentra 126 delas. São 162,6 mil pessoas que vivem nestes locais, superando estigmas. 





(Equipe de produção: Nilton, Francês Isaac)








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segunda-feira, 14 de maio de 2018

Movimento Popular Periferia



No dia 5 de maio, aconteceu em Ponta Grossa á solenidade pública de lançamento do Movimento Popular Periferia. O evento aconteceu nas dependências do Clube Verde Princesa dos Campos. O Moppe segundo os organizadores tem por objetivo unir ideias e ações para se contrapor à retirada de direitos dos trabalhadores e buscar melhor qualidade de vida para todos, dentro de um espaço aberto, solidário, de ação social, cultural, espiritual e político em Ponta Grossa. O Movimento é suprapartidário e quer ter o apoio de políticos que lutam contra o sistema neoliberal que oprime a população mais pobre e retira direitos da classe trabalhadora, diz Marcelo Aparecido de Barros (Professor Careca), outro coordenador provisório do Moppe.  Na ocasião, José Antonio C. Jardim foi convidado para falar sobre projetos sociais e ações empreendedoras em favela, sua experiência á frente de uma das maiores instituição brasileiro no Paraná, a Central Única das Favelas – Cufa e sobre á ideia de criar o primeiro selo social empreendedor paranaense – a Labuta.
 A LABUTA é o primeiro selo social de inovação comunitária com fins de fomentar o empreendedorismo social. Nasceu da necessidade de uma identidade visual paranaense focado no desenvolvimento das favelas e moradores. Tem por objetivo central fomentando, fortalecer e promovendo novas oportunidades empreendedorismo coletivo. Tem como missão a elaboração de conceitos, metodologias, projetos, programas e práticas que contribuam na formulação e avaliação de políticas públicas voltadas para a superação das desigualdades sociais, em favelas. É composta por uma equipe multidisciplinar, em sua maioria por jovens moradores de favela. Juntos visam oferecemos soluções em assessoria de imprensa, marketing digital e comunicação empresarial, nada engessado, mas sim de acordo com a realidade com o negócio – seja ela uma pequena, média ou grande empresa, reunir empreendedores sociais que queiram inovar em qualquer área e ramo de atividade sócio-comunitária ou que procuram desenvolver novos modelos de negócios escaláveis e que seja repetível em outras favelas.
O evento também contou palestra do deputado estadual Péricles de Holleben Mello, do deputado federal Aliel Machado e do senador da República, Roberto Requião. e foi aberto a toda população ponta-grossense com entrada livre e contou com apresentações culturais que incluem música popular, moda de viola, hip hop, ballet, capoeira, escolas de samba e números teatrais de grupos de estudantes e do defensor público Ricardo Menezes da Silva, assim como do presidente da APP-Sindicato de PG, Tércio Nascimento e de um representante da Rede de Advogados Populares (Renap). Além disso, lideranças comunitárias, estudantis e sindicais que se uniram para formação do movimento vão falar ao público sobre os principais aspectos do Moppe.